Pesca artesanal contribui para melhoria da dieta alimentar - diz governante
A pesca artesanal tem desempenhado um papel importante no aumento da oferta de peixe fresco ao mercado formal e informal, através dos pescadores organizados em associações e cooperativas, contribuindo assim para a melhoria da dieta alimentar das famílias. A ministra das Pescas, Victória de Barros, ao falar nesta terça-feira na abertura do curso de formação das mulheres processadoras de pescado das comunidades do Buraco e Cabo Ledo, salientou que, além melhorar a dieta, a pesca artesanal sustenta uma importante produção familiar de peixe salgado seco, praticada principalmente por mulheres.Victória de Barros reconheceu que grande parte do peixe salgado seco consumido no país é produzido pelas mulheres processadoras, espalhadas um pouco por todo o litoral e também nas zonas do interior, onde a pesca continental existe, apesar de, algumas vezes, a qualidade não ser ainda a desejada.
“Queremos render o nosso tributo às mulheres processadoras de pescado, com uma acção de formação que visa capacitá-las a produzir peixe seco de qualidade, aumentando o valor acrescentado e diminuindo as pós-capturas, usando boas práticas de manuseamento e tratamento do peixe”, frisou.
A ministra disse aos presentes no acto que o centro de apoio à pesca artesanal, local onde está a ser ministrada a formação, está devidamente equipado não só para levar a cabo esta formação, mas também para que no dia-a-dia as mulheres possam utilizar, de forma organizada, os equipamentos ali existentes para a produção de peixe seco.
Apelou à boa conservação dos meios para que possam dele tirar proveito por muito tempo, porquanto não quer continuar a ver as mulheres do Buraco e do Cabo Ledo a processar peixe na praia, cheia de areia, sem as mínimas condições higiénicas e que podem provocar doenças nas crianças e também adultos”- disse.
“Nós as mulheres temos de dar exemplos. Trabalhar bem. Ter limpeza e higiene. Fazer peixe seco com boa qualidade para podermos vender a bom preço, ganhar mais dinheiro, para darmos uma boa educação e alimentação aos nossos filhos. Só assim poderemos contribuir para combater a fome e a pobreza no nosso seio e melhoramos as nossas condições de vida”- afirmou.
Fonte: Angop - Agência AngolaPress
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