Novo Banco Cabo Verde abre as portas aos mais desfavorecidos
Foi inaugurado no final da semana passada mais um banco em Cabo Verde, vocacionado para a camada da população mais desfavorecida.O novo Banco de Cabo Verde, com um capital social de 300 mil contos, terá um carácter social e está vocacionado para as micro e pequenas empresas.
Para o presidente do Conselho de Administração do Novo Banco Cabo Verde, o gestor português Francisco Fonseca da Silva, a nova instituição vai procurar trazer para a economia formal vários agentes, as pequenas e micro empresas, famílias, um conjunto de emigrantes que retorna ao seu país e ainda as instituições da economia social, que não encontram uma resposta na banca, porque são pequenas ou por outros motivos, mas que representam entre 40 a 50 por cento da economia cabo-verdiana, explicou à Lusa.
“É um complemento à resposta da banca tradicional, mais preocupada com os clientes que têm um extrato bancário e que pagam impostos. O efeito deste tipo de bancos, pela experiência do Brasil e da Índia, tem grandes impactos a nível da criação de trabalho e de produto bem como da retirada de uma parcela significativa da população do limiar da pobreza”, sublinhou em entrevista à agência Lusa.
O Novo Banco é detido em 25 por cento pelos Correios de Cabo Verde, 5 por cento pelo Governo cabo-verdiano e outros 5% pelo Banco Português de Gestão. O IFH (25 por cento), o INPS (20%) e a Caixa Económica de Cabo Verde (20%) são os restantes accionista
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