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Cabo Verde

04 de Agosto, 2014

Novo Banco Cabo Verde abre as portas aos mais desfavorecidos

Foi inaugurado no final da semana passada mais um banco em Cabo Verde, vocacionado para a camada da população mais desfavorecida.

O novo Banco de Cabo Verde, com um capital social de 300 mil contos, terá um carácter social e está vocacionado para as micro e pequenas empresas.

Para o presidente do Conselho de Administração do Novo Banco Cabo Verde, o gestor português Francisco Fonseca da Silva, a nova instituição  vai procurar trazer para a economia formal vários agentes, as pequenas e micro empresas, famílias, um conjunto de emigrantes que retorna ao seu país e ainda as instituições da economia social, que não encontram uma resposta na banca, porque são pequenas ou por outros motivos, mas que representam entre 40 a 50 por cento da economia cabo-verdiana, explicou à Lusa.

“É um complemento à resposta da banca tradicional, mais preocupada com os clientes que têm um extrato bancário e que pagam impostos. O efeito deste tipo de bancos, pela experiência do Brasil e da Índia, tem grandes impactos a nível da criação de trabalho e de produto bem como da retirada de uma parcela significativa da população do limiar da pobreza”, sublinhou em entrevista à agência Lusa.

O Novo Banco é detido em 25 por cento pelos Correios de Cabo Verde, 5 por cento pelo Governo cabo-verdiano e outros 5% pelo Banco Português de Gestão. O IFH (25 por cento), o INPS (20%) e a Caixa Económica de Cabo Verde (20%) são os restantes accionista