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Angola

01 de Fevereiro, 2013

Angola: Lei das Cooperativas com impulso da FAO

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, reuniu ontem com a ministra do Comércio e manifestou a disponibilidade da instituição para colaborar na revisão da Lei das Cooperativas. José Graziano da Silva disse que é urgente acelerar a Lei das Cooperativas “porque é um mecanismo poderoso e eficiente para o país” e um assunto de interesse da FAO e do Ministério do Comércio.

O diretor-geral da FAO propôs à ministra a criação de um fundo para a formação: “a FAO é uma agência de cooperação técnica e não de financiamento. Não temos recursos próprios. A nossa especialidade é a formação. Vejo com muito bons olhos a possibilidade de termos um fundo para formação, a fim de atingirmos várias áreas como o crédito rural, a actividade de investigação e experimentação agropecuária, porque nenhum país consegue desenvolver a sua agricultura se não tiver uma base científica própria”. José Graziano da Silva falou também da criação de mercados locais que permitam desenvolver a agricultura familiar com a venda dos excedentes.
 
A inserção da mulher no mercado de trabalho, no âmbito do combate à pobreza foi também um dos pontos focados pelo director-geral da FAO, que novamente louvou o esforço do Executivo para a melhoria de vida das famílias: “Angola está num caminho muito bom. Volto a repetir que vamos reconhecer isso publicamente na nossa reunião que se realiza brevemente em Roma”.

Como coordenadora do Programa de Combate à Pobreza a ministra Rosa Pacavira considerou o encontro com o director-geral da FAO “como o culminar de um trabalho de longos anos”, e serviu para a troca de experiencias em termos de comércio rural. 

Rosa Pacavira explicou que recebeu recomendações e sugestões da FAO relativamente à evolução dos mercados locais, onde o destaque recai para a escoação da produção agrícola, como forma de ajudar os camponeses a sair da pobreza e o papel da mulher no âmbito da agricultura familiar.


Fonte: Jornal de Angola